domingo, 5 de julho de 2009

É uma questão de acaso.
Encontros, vertigens, visagens.
E o que fazer?
É uma questão de, sabe lá, princípios?
Mais detalhes.
Detalhes sórdidos de um bocado de vozes.
Gritando e gemendo um bocado de vezes.
Amando em tortuosas linhas.
Ah, surrealismo.
Era tão simples quando não passava de verbo.
Ou do fio da memória?
Verbo não era, de fato.
Mas agora, fato consumado...
consumindo o que ainda me resta?
Nos meus poucos quase vinte.
Eu quis de verdade.
E quis.

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