Eu já não sei mais contar
Os números a minha volta, os suspiros que me provocam
Cheiros, devaneios
Tudo aparece e cresce
De volta ao nada, numa estaca zerada
Parando de um jeito, que é melhor parar
Assim tudo dá volta e torna a girar
Com os olhos tontos, a boca seca
Os sentidos todos em manifesto
a vontade, o desejo, um arrepio, a hesitação
Agora tudo se mistura, o que não, se segura
E torna a caminhar.
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