terça-feira, 25 de setembro de 2012

Verdades  Confabulosas

Não atribuo culpas
Não enxergo as falhas tuas
Mas me machuco todos os dias
Durante as minhas lutas
Por dias verdadeiros
Por mentiras esquecidas
Por dores menos minhas

Viro meu corpo no espelho
Não enxergo medos
Tampouco ultrapasso desejos
Vontades que se escondem nos meus cabelos
Que verão a luz do dia em meus sonhos mais fantasiosos.

Deixo de falar, não é por falha
Não deixo de amar por ser quem sou
Só eu posso amar por mim
Meus sentidos, sou eu quem sinto
Meus olhos enxergam quase tudo
Minha verdade de ser é nua, não minto
Na minha alma verde sou crua
Mas nas minhas bagagens só posso ser contemporânea de mim mesma, o que é mais difícil.

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