Estive tentando dormir.
Tentando.
Tentativas inúteis quando se tem palavras lhe atentando.
Poemas soltos que tendem a pedir por papel.
Poemas que não sobrevivem na cabeça querem ganhar o céu.
-
Pois cá estou, as 2:59 da manhã, precisando, NECESSITANDO de umas horas de sono. Impossível dormir com todas essas palavras martelando a minha consciência.
Sendo assim, realizarei o desejo dessas prepotentes e humildes Senhoras (mais falam bobagens do que dizem algo, mas são doces aos meus ouvidos).
Ora, pois, reclamo se não as tenho e reclamo novamente se elas não me deixam em paz. Sou, o que se pode chamar de, uma poeta sem querer ser e sendo assim nada sendo.
-
O verdadeiro perfeito
És um ser perfeito
Porque tem defeitos
Porque comete erros
Por ser um mero mortal
Mas não és só perfeito por te faltar perfeição...
Não!
És perfeito porque te encaixas no meu defeito de fabricação.
-
Por entre mensagens subliminares
cheias de entrelinhas
carregadas de tensão
Recípocro saldo gasto
algo ainda maior, exaustão
Quilômetros de mais
Tato de menos
Um dia isso ainda finda
O vento sofre alterações
Depois da chuva vem o sol.
E´daí? Nada mudou.
Calma, sofremos todos a trapaça
e agora assim isso tudo passa
quarta-feira, 23 de abril de 2008
segunda-feira, 14 de abril de 2008
domingo, 13 de abril de 2008
Coisas simples da vida
Hoje não posso falar muito. Estou ocupada demais refletindo sobre os atuais acontecimentos. Os acontecimentos mais importantes do ano.
Nasceu uma flor no meu jardim, o sol está mais quente que nos outros dias, mas o vento sopra suave tocando as folhas da amoreira. Íncrivel, não é? Preciso ir ver de perto a minha nova hóspede.
Depois nos falamos.
Nasceu uma flor no meu jardim, o sol está mais quente que nos outros dias, mas o vento sopra suave tocando as folhas da amoreira. Íncrivel, não é? Preciso ir ver de perto a minha nova hóspede.
Depois nos falamos.
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Gula
É doce a vontade
"matando a sede na saliva", já dizia nosso poeta Cazuza
Gula de ter, gula de viver
Lambendo sempre os beiços, querendo sempre a última gota
Chupando todo o sumo da laranja
Deixando amargo o desejo de quem vê
Apetitosas são as delícias da vida
É preciso ser guloso, muito guloso para aproveitá-las
Perder escrúpulos, adotar loucuras
O tempo é curto, merece o devido aproveito...
"matando a sede na saliva", já dizia nosso poeta Cazuza
Gula de ter, gula de viver
Lambendo sempre os beiços, querendo sempre a última gota
Chupando todo o sumo da laranja
Deixando amargo o desejo de quem vê
Apetitosas são as delícias da vida
É preciso ser guloso, muito guloso para aproveitá-las
Perder escrúpulos, adotar loucuras
O tempo é curto, merece o devido aproveito...
terça-feira, 8 de abril de 2008
Invasão - Bruna Lombardi (O perigo do Dragão)
escuta, eu carrego esses pecados capitais, todos
sou gulosa, passional e nem sempre é santa a minha ira
mas das palavras não sou eu que faço uso
são elas, as geniosas, as venais
que se utilizam de mim e se divertem
com meu desespero de caçá-las
na minha insônia.
São elas, se mascaram, se camuflam
insidiosas
se insinuam, me enlouquecem
sem nunca ceder
Peço uma trégua, não aguento mais
e Deus me pede uma paciência sem limite
Deys me pede que eu me sacrifique
para poder salvá-las
Acabo me entregando, cansada, extenuada, exaurida
veículo de sua vontade
eu deixo então de lado a minha vida
e a própria vida não tem mais importância
Através de mim elas se manifestam, as palavras
na plenitude de sua arrogância
sou gulosa, passional e nem sempre é santa a minha ira
mas das palavras não sou eu que faço uso
são elas, as geniosas, as venais
que se utilizam de mim e se divertem
com meu desespero de caçá-las
na minha insônia.
São elas, se mascaram, se camuflam
insidiosas
se insinuam, me enlouquecem
sem nunca ceder
Peço uma trégua, não aguento mais
e Deus me pede uma paciência sem limite
Deys me pede que eu me sacrifique
para poder salvá-las
Acabo me entregando, cansada, extenuada, exaurida
veículo de sua vontade
eu deixo então de lado a minha vida
e a própria vida não tem mais importância
Através de mim elas se manifestam, as palavras
na plenitude de sua arrogância
quarta-feira, 2 de abril de 2008
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