quarta-feira, 23 de abril de 2008

Poemas soltos na madrugada insone;

Estive tentando dormir.
Tentando.
Tentativas inúteis quando se tem palavras lhe atentando.
Poemas soltos que tendem a pedir por papel.
Poemas que não sobrevivem na cabeça querem ganhar o céu.
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Pois cá estou, as 2:59 da manhã, precisando, NECESSITANDO de umas horas de sono. Impossível dormir com todas essas palavras martelando a minha consciência.
Sendo assim, realizarei o desejo dessas prepotentes e humildes Senhoras (mais falam bobagens do que dizem algo, mas são doces aos meus ouvidos).
Ora, pois, reclamo se não as tenho e reclamo novamente se elas não me deixam em paz. Sou, o que se pode chamar de, uma poeta sem querer ser e sendo assim nada sendo.
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O verdadeiro perfeito

És um ser perfeito
Porque tem defeitos
Porque comete erros
Por ser um mero mortal
Mas não és só perfeito por te faltar perfeição...
Não!
És perfeito porque te encaixas no meu defeito de fabricação.

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Por entre mensagens subliminares
cheias de entrelinhas
carregadas de tensão
Recípocro saldo gasto
algo ainda maior, exaustão
Quilômetros de mais
Tato de menos

Um dia isso ainda finda
O vento sofre alterações
Depois da chuva vem o sol.
E´daí? Nada mudou.
Calma, sofremos todos a trapaça
e agora assim isso tudo passa