domingo, 5 de julho de 2009

Há vontade onde há poesia
Não há certeza, está no espaço
Apenas sinta.
É música!
É magnético,
e sensorial.
Corre o risco de virar um hino de levante!
Que nada, a repressão é tão grande.
Mas enquanto anoitece em certas regiões,
aqui faz calor e muito mormaço.
E o relógio caminha, como a humanidade.
E vamos todos juntos, caminhando por um lugar ao sol.
Que nesse caso é uma cadeira.
Misture tudo isso...
É uma questão de acaso.
Encontros, vertigens, visagens.
E o que fazer?
É uma questão de, sabe lá, princípios?
Mais detalhes.
Detalhes sórdidos de um bocado de vozes.
Gritando e gemendo um bocado de vezes.
Amando em tortuosas linhas.
Ah, surrealismo.
Era tão simples quando não passava de verbo.
Ou do fio da memória?
Verbo não era, de fato.
Mas agora, fato consumado...
consumindo o que ainda me resta?
Nos meus poucos quase vinte.
Eu quis de verdade.
E quis.