segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Carta de Quem vive

Eu gosto mesmo é de dizer o que eu penso. Eu gosto mesmo é de viver no extremo intenso.
Me importar com o que os outros pensam? Não, isso é do menos. É claro, quem não liga pro que os outros pensam? Todo mundo liga. O que te faz diferente é se tu fazes o que quer, se tu és quem queres ser, independente das opiniões alheias. Ah, entendi agora.
Quero voar, conhecer o espaço. Poxa, tanta coisa que eu tenho que ver ainda. Eu gosto dessa sede de conhecer, dessa sede de vida. Não e nem quero estar satisfeita e acomodada. Prefiro as mudanças, o crescimento, a evolução, o aprimoramento, as descobertas, as reviravoltas, as tempestades, os pores-do-sol (é preciso ver todos os pores-do-sol possíveis, todo dia eles mudam, com cores diferentes, harmonia própria, como se nascesse cada dia um ser diferente)... Ai, ai. Amo viver, amo estar respirando.
E graças a Deus, só tenho a agradecer. Muito obrigada! Pela minha vida, minha família, pela nossa saúde, pelos menus amigos, meus queridos mestres, pelo meu corpo, pelas oportunidades que já me foram (outras que ainda serão) concedidas, pela minha casa, pelo meu corpo estar em perfeita harmonia com a minha mente, pelo meu ser. É, é isso mesmo, EU ME AMO. Me amo muito e vou seguir o meu caminho com sorrisos e dando as mãos para os meus queridos, abrindo portas e janelas, trazendo sempre comigo as lembranças e experiências que a vida vai me dando, lembrando sempre daqueles que estiveram presentes na minha vida e sempre estarão no coração. É isso. Me despeço e vou dormir, porque amanhã o dia vai ser lindo.
Tem muito azul em torno dela
Azul no céu azul no mar
Azul no sangue à flor da pele
As mãos de rosa de Iemanjá